“Nos meus dez anos de gravadora, ganhei de presente um encontro com Tom. Foram momentos vividos por duas pessoas muito tensas que só conseguem se descontrair através da música. Ficou a saudade de um passado recente, em que as cores eram outras e as pessoas mais felizes“, Elis Regina, 1974.

Gravado por Elis Regina e Tom Jobim em fevereiro e março daquele ano, em Los Angeles, o LP “Elis & Tom“ é um dos discos mais consagrados da música popular brasileira.

Em comemoração aos 50 anos do álbum histórico, Mônica Salmaso e André Mehmari apresentam um show inédito, celebrando o repertório do disco.

Espetáculo realizado nos dias 29 e 30/11, e 01/12/24 no Sesc Belenzinho.

Concepção e idealização: Lucas Nobile
Direção Artística e Musical: Mônica Salmaso e André Mehmari

O antológico LP “Retratos”, um dos mais representativos da consagrada carreira de Jacob do Bandolim. O disco, lançado em 1964, apresentava pela primeira vez a suíte que até hoje é considerada como um marco na história do choro.

Composta por Radamés Gnattali especialmente para o solista Jacob -- com acompanhamento de orquestra e conjunto regional de choro --, a obra combina à perfeição as linguagens do popular e da chamada música de concerto.

Os quatro movimentos são inspirados nas obras de figuras referenciais para o maestro Radamés: Pixinguinha, Chiquinha Gonzaga, Anacleto de Medeiros e Ernesto Nazareth.

Neste show inédito, o bandolinista Hamilton de Holanda e o pianista Hercules Gomes reverenciam o legado de Radamés e Jacob, acompanhados por regional de choro. No repertório, além da suíte “Retratos”, também figuram clássicos de Jacob, como “Noites cariocas”, “Vibrações” e “Doce de coco”, e de Radamés, como “Conversa mole”

Espetáculo realizado nos dias 22 e 23 de Junho de 2024 no Sesc Pinheiros.

Concepção e idealização: Lucas Nobile
Direção Artística: Lucas Nobile e Igor Nikolai
Direção Musical: Henrique Araújo

Em 2024 comemoram-se os 100 anos de Altamiro Carrilho. Maior nome da história da flauta brasileira, Altamiro revolucionou a história do instrumento, sobretudo dentro da linguagem do choro, e gravou mais de 50 discos.

“60 Anos de Choros Imortais: Tributo a Altamiro Carrilho” celebra um dos discos mais aclamados do flautista. Gravado com o histórico Regional do Canhoto em 1964, o álbum permanece como obra referencial para chorões e choronas do Brasil e do exterior.

No repertório, clássicos como “Doce de coco”, “Naquele tempo”, “Carinhoso”,

“Lamentos”, além de composições do próprio Altamiro.

Espetáculo realizado nos dias 30/04 e 01/05/2024 dentro da programação do festival Choraço, no Sesc 24 de Maio.

Concepção e idealização: Lucas Nobile e Igor Nikolai
Direção Artística: Lucas Nobile e Igor Nikolai
Direção Musical: Henrique Araújo

Em 2024 comemoram-se os 80 anos de Jovelina Pérola Negra. Partideira e versadora única, dona de um timbre de voz inconfundível e de presença de palco arrebatadora, Jovelina despontou para todo o país em 1985, ao participar do disco coletivo “Raça brasileira”, que também revelou nomes como Zeca Pagodinho, Elaine Machado e Mauro Diniz.

Em 1986, ainda trabalhando como diarista, ganhou a oportunidade de gravar, aos 42 anos de idade, o primeiro de seus sete álbuns de carreira.

Neste show inédito, a cantora Raquel Tobias convida Cassiana Pérola Negra e Samantha Santos para celebrar o legado de Jovelina Farias Belfort, a popular Pérola Negra.

Espetáculo realizado em 04 de Abril de 2024 no Sesc Pompeia.

Concepção e idealização: Igor Nikolai

Direção Artística: Lucas Nobile e Igor Nikolai

Direção Musical: Henrique Araújo

Neste show inédito em comemoração aos 40 anos da estreia fonográfica de um dos maiores poetas da história do samba, Fabiana Cozza interpreta sambas como “Além da razão”, “O show tem que continuar”, “Oitava cor”, “Doce refúgio”, “Reflexão”, “Fada” e “A luz do vencedor”.

Com: Fabiana Cozza (voz), Rita Benneditto (voz), Henrique Araújo (cavaquinho), Marcelo Rosário (violão), Xeina Barros (percussão), Simone Gonçalves (percussão), Rafael Toledo (percussão), Pedro Moreira (trombone) e João Poleto (sax e flauta).

Espetáculo realizado nos dias 29 e 30 de Setembro de 2023 no Sesc Vila Mariana.

Concepção e idealização: Lucas Nobile
Direção Artística: Lucas Nobile
Direção Musical: Henrique Araújo

Um dos maiores instrumentistas do Brasil, Paulo Moura rompeu todas as fronteiras entre a música popular e a chamada música de concerto. Primeiro solista negro a integrar a Orquestra Sinfônica Brasileira, o clarinetista, saxofonista, compositor e arranjador também teve atuação destacada no choro, no jazz e no samba – especialmente no carnaval, com a escola Imperatriz Leopoldinense.

Com extensa discografia, em 1983 Paulo Moura lançou o disco “Mistura e Manda”, até hoje considerado um clássico por combinar a sonoridade do choro, do samba e da gafieira.

Além da releitura do icônico álbum, o espetáculo conta com interpretações de outras composições de Paulo Moura, além de algumas composições autorais dedicadas a ele.

Com: Henrique Araújo (cavaquinho), Marcelo Martins (cavaco-bandolim), Rogério Caetano (violão 7 cordas), João Camarero (violão de 6 cordas), Xeina Barros (percussão), Alfredo Castro (percussão), Rafael Toledo (percussão), Allan Abbadia (trombone) e Fábio Peron (bandolim).

Espetáculo realizado em 11 de Maio de 2023 no Sesc Pompeia.

Concepção e idealização: Lucas Nobile
Direção Artística: Lucas Nobile e Igor Nikolai
Direção Musical: Henrique Araújo

A centenária Dona Ivone Lara (1922-2018) ganhou do poeta Hermínio Bello de Carvalho o apelido de "Primeira Dama do Samba" por ser a primeira artista mulher a reunir os seguintes atributos: cantar, compor, tocar um instrumento de harmonia, dançar seu inconfundível e ancestral miudinho e confeccionar os figurinos e fantasias com os quais se apresentava nos palcos ou nos desfiles do Império Serrano.

Com Direção Artística de Lucas Nobile e Direção Musical de Henrique Araújo, este espetáculo de música instrumental apresenta as melodias da compositora mais influenciadas pelo choro, gênero musical determinante para a formação da artista.

Com: Alexandre Ribeiro (clarinete), Morgana Moreno (flauta), Henrique Araújo (cavaco e bandolim), João Camarero (violão), Gian Correa (violão de 7 cordas), Xeina Barros (percussão), Alfredo Castro (percussão) e Allan Abbadia (trombone).

Espetáculo realizado em 23/04/24 no Sesc Mogi e em 20/07/23 no Sesc Ribeirão.

Concepção e idealização: Lucas Nobile
Direção Artística: Lucas Nobile
Direção Musical: Henrique Araújo

Neste recorte inédito e de instrumentação inusitada, a cantora Ilessi interpreta composições feitas apenas por Dona Ivone Lara, em versos e melodias escritos pela Primeira Dama do Samba, sem a colaboração de seus consagrados parceiros letristas.

No repertório estão clássicos como Alguém me Avisou, Nasci pra Sonhar e Cantar e Preá Comeu, além de outras composições menos conhecidas como Samba de Roda para Salvador e Com Ele é Assim.

Espetáculo realizado em 20/04/23 no Sesc Mogi e em 09/07/23 no Sesc Pinheiros.

Concepção e idealização: Lucas Nobile
Direção Artística: Lucas Nobile
Direção Musical: Henrique Araújo

Neste espetáculo inédito, a cantora Adriana Moreira interpreta o repertório de "Samba, Minha Verdade, Samba, Minha Raiz", álbum de estreia da sambista que completa 45 anos de lançamento em 2023. Neste mesmo ano comemoram-se também 45 anos de “Sonho meu”, maior sucesso da carreira de D. Ivone. Graças a esta música, Maria Bethânia se tornou a primeira mulher no Brasil a vender mais de 1 milhão de cópias de um álbum.

Com: Adriana Moreira (voz), Marcelo Martins (cavaquinho), Henrique Araújo (bandolim), Gian Correa (violão de 7 cordas), Xeina Barros (percussão), Rafael Moreira (percussão), Alfredo Castro (percussão) e Pedro Moreira (trombone).

Espetáculo realizado em 16/04/23 no Sesc Mogi, dentro da programação da “Mostra Dona Ivone Lara: Axé”.

Concepção e idealização: Lucas Nobile
Direção Artística: Lucas Nobile
Direção Musical: Henrique Araújo

Um dos nomes mais significativos da história do choro – ao lado de Pixinguinha e de Jacob do Bandolim –, Waldir Azevedo (1923-1980) alcançou sucesso nacional com suas composições na virada da década de 1940 para a de 1950, tornando-se o principal responsável pela popularização da música instrumental no Brasil.
 
Nos 100 anos de nascimento de Waldir, a obra do compositor e cavaquinista permanece viva nas trilhas sonoras de filmes de Hollywood, nas Olimpíadas e, claro, em todas as rodas de choro espalhadas pelo país.
 
Autor de clássicos como “Brasileirinho”, “Delicado” e “Pedacinhos do céu”, Waldir Azevedo é homenageado por três cavaquinistas de diferentes gerações e cidades: Henrique Cazes (RJ), Messias Britto (BA) e Camila Silva (SP).
 
Os solistas foram acompanhados por um grupo formado especialmente para o espetáculo: Gian Correa (violão 7 cordas), Henrique Araújo (cavaquinho e bandolim), João Camarero (violão), Xeina Barros (percussão), Alfredo Castro (percussão) e Conrado Bruno (trombone).
 
Espetáculo realizado em 19 de Janeiro de 2023 no Sesc Pompeia, e já teve mais de 200 mil visualizações no Youtube.
 
Concepção e idealização: Lucas Nobile 
Direção Artística: Lucas Nobile e Igor Nikolai 
Direção Musical: Gian Correa